terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Relacionamentos que funcionam













Que tipo de relacionamento funciona? Quais são as regras? O que realmente é um ‘relacionamento que dá certo’? Qual a diretriz? Qual o critério que se usa pra avaliar uma relação? Quem nunca desejou um relacionamento no mínimo ‘perfeito’?


Pelo menos um de nós conhece, presenciou, viveu ou testemunhou uma história de um relacionamento que ‘não deu certo’. Eu particularmente conheço várias histórias e conheço inúmeros casais (heterossexuais e homossexuais) que viveram o terror do relacionamento que ‘não deu certo’.

Acredito que pra se entender um pouco a questão ou até mesmo ‘pensar’ sobre o assunto é importante lembrarmos que existem vários tipos de relacionamentos, vejamos: podemos estabelecer um relacionamento até mesmo com nossos animais de estimação, onde não há a relação que chamamos ‘verbal’ (acho que por isso nos damos tão bem com eles, rs); podemos estabelecer uma relação com alguém que acabamos de conhecer pessoalmente e em tempos cibernéticos porque não falar até virtualmente. Estabelecemos relacionamentos com nosso vizinho, com nosso colega de infância, de colégio, de academia, de balada, de trabalho, enfim, relacionar-se entre pessoas é a forma concreta em que estabelecemos um contrato de comunicação e tratamento onde ambos buscam uma parceria em prol de um objetivo. E como toda boa parceria entre os indivíduos, alguém sempre vai ter que ceder (perder) em alguma vantagem para manter a cooperação em prol do objetivo.

É claro que a maioria dos ‘objetivos’ na maioria dos relacionamentos, principalmente o relacionamento amoroso entre dois indivíduos de sexo oposto ou indivíduos do mesmo sexo, é o ‘fazer o outro feliz’.

Nessa questão do relacionar-se, penso que ‘ceder’ nãoé o mesmo que ‘obedecer’ pois a obediência tem como estrutura a subordinação da vontade a uma autoridade ou a um conjunto de regras e deveres estabelecidos.

Ceder quer dizer ‘dar de si’ ‘abrir mão de algo em favor de alguém ou uma causa’. Ceder nos faz abrir mão dos nossos próprios conceitos, nossas próprias regras, é colocar nossa afirmação em segundo plano. Ceder nos abre um leque de possibilidades conduzidas por meio de diálogos equilibrados de maneira que um veja as reais necessidades do outro sem medo de se expor, de expor suas angústias, inseguranças, medos, anseios, dúvidas... e desse diálogo estabelecer como parceiros novas diretrizes e caminhos que se façam necessários para alcançar o objetivo, o de fazer o outro feliz.

Dizer que o relacionamento A funciona e o relacionamento B não funciona é porque temos a idéia do que realmente funciona. Então, qual é orelacionamento que funciona? Ou, pra viver um relacionamento amoroso com você, qual o tipo de homem ou de mulher que ‘funciona’?

Funcionar é sinônimo de longevidade? Ou seja, o relacionamento ideal pra você é aquele em que você pretende passar o resto da vida com aquela pessoa? Quanto mais durar um relacionamento mais ele funciona? Tem maiores ‘chances’ de conquistar seu coração aquele (a) que tem ‘gostos’ bem parecidos com os seus? Ou a teoria ‘os opostos se atraem’ é melhor?

Prefiro partir do pressuposto que eu + tu = nós. Nessa teoria, o eu não é totalmente conhecido do tu no começo de uma relação, mas o nós sabemos que é a junção dos dois. Num relacionamento amoroso, o sub-objetivo é fazer-se conhecer, já que o objetivo principal é ‘fazer o outro feliz’. Digo ‘fazer o outro feliz’ porque ninguém entra num relacionamento amoroso ou em qualquer outro relacionamento procurando infelicidade, todos nós buscamos o mesmo objetivo: ‘sermos felizes’. Até mesmo os relacionamentos mais duradouros, sempre há algo a ser descoberto, visto. Como no velho ditado: ‘coma uma tonalada de sal até conhecer o seu próximo’, ninguém é conhecido (a) em sua totalidade, acredito que nem nós mesmos podemos dizer que nos conhecemos na totalidade. Se num relacionamento o meu objetivo é este, de fazer o outro feliz, conseqüentemente se o meu parceiro (a) tem o mesmo objetivo, não ficará lacuna de maneira que somente um trabalhe em prol deste objetivo.

É esse o desafio, a dificuldade e a magia do ‘conhecer’: o eu mostrar-se ao tu, o tu mostrar-se ao eu para que o eu e o tu conheçam o nós. Assim como o eu e o tu são pessoas diferentes do discurso (eu, primeira pessoa do singular; tu, terceira pessoa do singular), lembrando as regras gramaticais da nossa língua, não é diferente quando duas pessoas resolvem estabelecer um relacionamento afetivo. O eu terá jeitos e interesses muitas vezes bem diferentes do tu. O tu, por sua vez, terá quem sabe, algumas experiências boas e outras ruins, advindas de outros relacionamentos. O eu terá uma personalidade menos marcante ou agressiva com relação ao tu. O tu vai preferir um fim de semana agitado com programação que vai de balada eletrônica à churrasco na beira da piscina num domingo a tarde, enquanto o eu sugeri um filme em casa com pipoca na companhia do tu e um almoço no restaurante ‘y’ no domingo.







Talvez o típico relacionamento ‘opostos se atraem’? Não. Só fiz aqui uma colocação do que realmente pode acontecer e ressaltar que por mais que o seu parceiro (a) tenha várias coisas em comum com você, certamente, uma dessas diferenças um dia virão a tona. Mas enfim, qual relacionamento que funciona? Não é essa a questão?

Penso que, o relacionamento que mais se aproxime do ‘funciona’ é exatamente aquele relacionamento que cumpre com a sua função, já que, funcionar é a mesma coisa que ‘por em funcionamento’, ‘em função de’.

Na teoria do eu + tu = nós, o eu vai continuar sendo o eu assim como o tu continuará sendo o tu, com todos os seus desejos, seus medos, suas inseguranças, seus sonhos, seus bichinhos de pelúcia ou sua coleção de Cd’s do Nirvana. Na verdade o nós será o resultado daquilo que o eu e o tu proporem fazer juntos. Será o resultado da soma de todas as igualdades e diferenças que conseqüentemente o eu e o tu carregam durante o relacionamento. É o eu ser um pouco do tu; é o tu ser um pouco do eu e ambos descobrirem o universo um do outro, dentro dos limites do respeito e amor que estabelecerem através dos diálogos. Medir um relacionamento pelo seu tempo e não por sua qualidade pode nos fazer cair no estereótipo do relacionamento ‘antes acompanhado que sozinho’. Nem todo casal que comemora seus 10, 20 anos de relacionamento podem dizer que ‘funcionam’ como também não se pode dizer que comemorar anos de convivência seja sinônimo de um relacionamento que não ‘funciona’ e por questão de conveniência e comodidade resolveram ficar juntos. É claro que nenhum de nós inicia um relacionamento amoroso com data de início e término, sempre buscamos algo duradouro e isso é natural. Não se pode ter a diretriz de tempo como sinônimo de um namoro que deu ou dá certo, que ‘funciona’.

Respondo a questão levantada, na minha pequenez experiência, pensando que o relacionamento que funciona é aquele em que independentemente do tempo que se passou ou que se passa o eu e o tu juntos conseguiram conhecer a mistura de ambos que dá origem e vida ao nós e conseguem de alguma maneira sustentar o amor, carinho e respeito que construíram. Como diria Fernando Pessoa: O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Numa licença poética eu diria: ‘o valor dos relacionamentos não está no tempo em que eles duram, mas na intensidade com que acontecem.

©Daniel Silva

daniliterario@hotmail.com

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

CPTM Traz para os paulistanos uma viagem no tempo na Virada Cultural 2010 em São Paulo

Oi pessoal,

Com muito orgulho venho postar algumas fotos e um pouquinho do que aconteceu na Virada Cultural 2010 em São Paulo no último fim de semana, 15 e 16 de Maio.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) embarcou de volta ao tempo e presenteou os paulistanos e todos que estiveram nesta edição da virada com o projeto 'trem das onze - 100 anos de Adoniran Barbosa'.




Poucas horas antes das 11hs da noite da sexta feira ja podia se ver as ruas no entorno da estação da luz sendo tomadas por gente de todas as tribos e todos os looks.


Parte do Côro Cênico Bossa Nossa que abrilhantou o projeto da CPTM na Estação da Luz


Cheguei por volta das 20hs na estação para acertar os ultimos detalhes, fazer o aquecimento vocal e conhecer um pouquinho do local. A arquitetura da estação da luz, que lembra bastante a Inglaterra após a segunda guerra mundial, trouxe um toque especial para nossa roupa.

O projeto 'trem das onze' serviu para homenagear um dos maiores nomes do Samba paulistano - Adoniran Barbosa'. Em alusão à música, talvez mais conhecida do compositor, trem das onze, nos dias 15 e 16 um trem saia da estação da luz à estação do Brás, sempre de hora em hora, levando os passageiros a uma viagem no tempo.

Na estação do Brás um grupo de teatro se apresentava contando a história das malocas inspirado nos programas de rádio na década de 50.






Na ida íamos cantando. E na volta descansavamos. Em cada vagão havia um grupo se apresentando. Era nítida a alegria em alguns olhares, principalmente dos mais idosos que foram embalados ao som de Adoniran na decada de 60. Jovens, idosos, crianças, a estação da luz foi tomada pelo samba de Adoniran. Um eco se ouvia nos corredores toda a vez que o trem estacionava e aquela multidão saia dos vagões cantando saudosa maloca, trem das onze e samba do arnesto.


No domingo foi a vez de viver, juntamente com meus amigos Bosseiros, do côro cênico Bossa Nossa (Ribeirão Preto/SP) a emoção de cantar para o próprio Arnesto o samba feito pelo Adoniran especialmente para ele 'samba do arnesto'. Assistam o vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=mK-eAILMeuU).



Aos 96 anos, Sr Arnesto, que na verdade se chama Ernesto, possui uma memória invejável e é capaz de contar com riqueza de detalhes como conheceu Adoniran Barbosa.

A parte que mais nos emocinou foi exatamente essa, em que Arnesto lembrou com lágrima nos olhos a saudade de seu amigo Adoniran Barbosa.

Foi um momento único em que pude conhecer outros trabalhos de outros artistas. Foram 2 dias inesquecíveis. Houve uma troca muito positiva de energia artistica naquele lugar. A estação da luz transformou-se num palco onde novamente Adoniran Barbosa foi imortalizado.

Vejam mais vídeos no youtube:

(esse vídeo é da apresentação na íntegra do Bossa no trem das 11)
http://www.youtube.com/watch?v=jOrVebcUZCQ&playnext_from=TL&videos=w2tb1XH2S3E

(esse vídeo é do Bossa cantando com o Arnesto na estação da luz no Domingo de manhã)
http://www.youtube.com/watch?v=bteATAN6LzU&playnext_from=TL&videos=PkQpOJZmnpc

(esse vídeo é do Bossa cantando com o Arnesto dentro do trem exatamente as 11hs no trem das onze)
http://www.youtube.com/watch?v=mK-eAILMeuU

(esse vídeo é da muvuca musical na volta do Brás a estação da Luz. Todos os artistas num único vagão cantando Adoniran Barbosa)
http://www.youtube.com/watch?v=eZLFDUVXwis

Beijo no coração de todos!

Dani.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Nada de interação; o negócio é sério!




Poucos dias atrás estava procurando uma imagem de deuses da mitologia grega para ilustrar um artigo que escrevia para uma revista educacional.
A cada link que abria mais distante ficava daquilo que buscava. As imagens que me surgiam remetiam homens lindos, sarados, depilados, peludos, brancos, negros, quase que a granel.
Não vou negar que uma imagem me chamou a atenção. Um loiro lindo de morrer! Era um blog. Entrei, e comecei a ler os artigos daquele jovem rapaz que saberá Jesus deve estar até agora postando fotos de homens que ele mal conhece com os músculos trincados. Comecei então a ler alguns artigos do blog..., que para minha infelicidade não tinha nada a acrescentar.
Isso me fez parar e refletir sobre o universo Gay, o meu universo, digo isso sem nenhuma vergonha.
Já prestaram atenção nas paradas gays que rolam pelo mundo? Pergunto: aonde é que esta o respeito nisso tudo? Homens exibem seus corpos esculturais (a maioria, creio eu, Bi ou Heterossexual) que saem nas ruas não para reivindicar os nossos direitos como cidadãos, como pessoas, mas para exibirem seus músculos talvez na esperança de alcançarem o flash de algum fotógrafo ou revista e se darem bem como a jovem Geyse Arruda, aquela do vestidinho vermelho curto que foi rechaçada pelos colegas da Universidade e semanas depois foi parar numa participação do programa global Casseta e Planeta.
Mas você pode pensar: ‘quem é que não gosta de ver um homem ou uma mulher saradíssimos? Respondo: todo o mundo gosta até eu mesmo gosto.
O problema é quando esse despertar da libido sufoca o real motivo de uma causa.
O que encontrei no blog desse propagador de corpos masculinos não é diferente do que encontramos muitas vezes no universo gay: a interação em primeiro plano.
Um dos posts no blog apresentava dois homens nus, um negro e um branco, fazendo um 69 e o comentário da foto foi no mínimo confuso.
O cara não sabia se falava de preconceito, de músculos, de barriga tanquinho, de pêlos ou de depilação, de amor, de posições camasutras e por ai vai...e finalizou com a simples frase: ‘um dia ainda acho alguém assim que me sirva na cama’. Ele só não disse que tipo de serviço seria o tal ‘me sirva’.
Enfim, gostaria de despertar a consciência da comunidade gay para refletirem sobre ‘como e de que forma levantamos nossa bandeira’.
Será que nossa luta se confunde com direitos humanos ou corpos de homens sarados? O que fará mais falta em nossas paradas? Nossa bandeira do arco-íris ou os modelos de sunga em cima dos carros elétricos?
O rapaz do blog ao qual me referi, termina a postagem da foto que citei dessa forma: ‘nada de preconceito o negócio é interação’, fazendo alusão a foto entre um negro e um branco.
Repito, homem sarado é muito bom, mas priorizar esse estereótipo como símbolo de nossa comunidade não despertará em nossos governantes a seriedade com que tanto lutamos para a conquista dos nossos direitos civis.
Se quisermos ser tratados com igualdade ao ponto de vivermos com nosso parceiro livremente pelas ruas de dar-lhes direito de alguma coisa quando não mais estivermos vivos, ou termos a segurança em construirmos nossa vida ao lado de alguém que amamos, aconselho deixarmos mais de lado a interação dos corpos sarados exibidos ao som da música eletrônica e impormos mais nossa posição de seres humanos que somos, arqueados de sentimentos e desejos como qualquer outro hetero, bi, transexual ou simpatizante, além dos direitos e dos deveres para com a sociedade, inclusive a de pagar nossos impostos como todo ‘casal normal’.
Em matéria de lutarmos pelo que queremos, nós comunidade gay do Brasil, a frase é essa: Nada de interação, o negócio é sério.

Abraços e até a próxima!
Daniel Silva

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vamos pensar sobre a HOMOSEXUALIDADE?


Olá pessoas!!!


Talvez o assunto (da psicóloga Rozângela Justino, que saiu na Veja a alguns meses atrás) esteja um tanto quanto atrasado para o meu Blog, mas o assunto ainda dá 'pano pra manga'!!

Tive o imenso prazer de conhecer essa figura (Jean Wyllys) pessoalmente na ocasião do lançamento de seu livro aqui em minha cidade (Ribeirão Preto) e desde então tenho acompanhado de perto seu blog.
Sua aparição no BBB5 deu ao Brasil a possibilidade de conhecer abertamente, 24 hs um homem (um grande homem) que nacionalmente, sem vergonha, assumiu sua sexualidade, sua homo sexualidade.
Lembro-me que na época do programa o assunto sobre sua sexualidade foi tema de conversas entre amigos, mesa de bares, fumódromos, no trabalho, enfim, Jean Wyllys quebrou um ‘tabu’ muitas vezes levantado por diversos artistas (o de viver no armário) e virou assunto pra muita gente.
Em agosto deste ano (2009), Jean postou um texto nos quais muitos psicólogos e evangélicos deveriam ler, reler, discutir, etc. etc.
Me identifiquei bastante com suas palavras pelo fato de ter vivido 22 anos da minha vida dentro do regime ‘neocristão’. Não que você seja obrigado a ser ‘crente’ ou ‘evangélico’, mas o aprisionamento é psicológico e não físico. Os pastores e líderes das igrejas evangélicas sabem usar bem destes artifícios, convencendo você com trechos bíblicos isolados, de maneira que um piso em falso, pronto, seu inconsciente, alimentado de tantos ‘isso é pecado’, ‘isso é anti-bíblico’ e por ai vai..., aciona a lanterninha vermelha e faz você se sentir a pessoa suja pela ‘lama do pecado’.
O texto do Jean foi dirigido para a psicóloga evangélica Rozângela Justino (aquela que defende a ‘cura’ da homossexualidade) e é bem claro e me fez (como ex-evangélico) parar e analisar algumas questões ‘abafadas’ pela igreja.

Aqui vai um trecho, que ao meu ver é o ápice da escrita do Jean:


(...)Veja bem, Rozângela, se a senhora continuar defendendo que o sexo só serve à procriação e, por isso, a homossexualidade é antinatural, eu te sugiro que abra mão o cenário onde você costuma fazer sexo (seu quarto e cama confortáveis), se é que a senhora faz sexo, e vá transar no mato como o fazem os animais; aí, sim, a senhora estará de acordo com o que é "natural". Sugiro que, por extensão, a senhora abra mão de todas as conquistas da cultura: habitação, educação, hábitos alimentares, meios de comunicação, tecnologias, regras de higiene, modos de festejar, artes e beijo na boca, sim, pois, a natureza fez a boca para comer e não para beijar. Abra mão da instituição "família" por que ela também é um fruto da cultura e não da natureza (nunca vi uma cadela de véu e grinalda nem ela ser fiel a um só cão até que a morte os separe; e, se não vi, é porque os cães e cadelas agem conforme a natureza, enquanto mulheres e homens agem conforme a cultura)(...).

Então meus amigos (as), é necessário que discutamos o assunto a partir de um prisma cultural.
Aos pastores (as) e evangélicos (as) neocristãos (ãs) fundamentalistas, aconselho-os a não sentirem prazer quando transarem com seus cônjuges, pois Deus criou o sexo (segundo vocês e segundo a bíblia) para a procriação e não para a satisfação da carne. Sexo causa PRAZER! E não vi até hoje na bíblia nenhuma relação ou co-relação do sexo ao prazer, certo?
Aconselho lerem na íntegra o texto do Jean (o link esta na Fonte, logo abaixo desta postagem), principalmente os gays evangélicos oprimidos pelo sistema da igreja (que aliás tem vários, hein? eu era um deles, rsrsrs)
Ao Jean meu abraço e meu carinho de sempre.

E aos meus leitores, obrigado pelo acesso!

Beijos e VIVA A DIVERSIDADE!!!

Fonte: http://bloglog.globo.com/jeanwyllys/

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Querida Glória!!!



Olá pessoas,


Quero compartilhar com vocês uma reação de indignação que me tomou conta ontem, 24/11/09 assistindo ao Jornal Nacional na TV Globo.

Como é de conhecimento, a novelista Glória Perez, autora da novela 'Caminho das Índias' que ganhou recentemente o prêmio MI internacional como melhor novela, à muito custo venceu seus próprios limites durante a produção da telenovela atravessando uma fase particular de sua vida na luta contra um câncer.

Os cabelos visivelmente substituidos por uma peruca, certamente por conta da reação quimioterápica pôr que passou, não tirou da Glória o largo sorriso estampado no rosto após ter ganho o 'oscar da TV mundial'.





É..., algumas coisas na vida não merecem explicação, pelo menos nessa vida. Guilherme de Pádua, lembram dele? O assassino de Daniela Perez, filha da autora? Pois é... continua livrinho da silva pelas ruas de Belo Horizonte, capital do Estado mineiro. Agora ele é de 'Jesus'! Trabalhando como operador de multimidia na Igreja Batista da Lagoinha. Agora ganhou o público evangélico!

Prefiro a lição de vida da Glória. Que mesmo tendo sido bruscamente roubada da filha, ainda encontra forças pra lutar pela vida enfrentando um câncer e não faz menção e nem levanta a bandeira de nenhuma religião!

Glória, a vida é mais bela em você!!!



Beijos pessoas!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Eu e o Bossa na TV Globo

Pessoas,

Aqui vai o link da chamada ao vivo que fizemos para o Jornal Regional 1ª edição.
http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,7506;3,coro+cenico.aspx
Bijos

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O que rolou no III Encontro Brasileiro de Côro Cênico

Bem pessoal,

Como havia prometido, fiquei de postar algumas fotos e comentar um pouquinho do que aconteceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo no III Encontro Brasileiro de Côro Cênico.

Foram dias de troca de experiencia com outro coralistas.



Para começar, abrimos o encontro com o Workshop do Maestro Carlos Prata, de Fortaleza, com o tema 'Abordagem fonológica da vocalização nos coros de música popular. O maestro cometou da influencia européia que possuimos nos exercicios de vocalise e como isso tem mudado quando adaptamos este estilo ao estilo brasileiro. Prata deu-nos uma aula sobre a importancia de se enteder nosso aparelho fonico para o aprimoramento do canto.




Maestro Carlos Prata durante Workshop 'Abordagem fonológica da vocalização nos coros de música popular'. (Foto: Daniel Silva)












A tarde (20/11) as 15:30hs foi a hora de conhecermos o trabalho das 37 professoras da rede pública de Santos que apresentaram um espetáculo infantil. O projeto partiu do encontro das profesoras na oficina 'brinquemusicando' oferecido pela secretaria da educação da cidade. Com a idealizadora Iva Passos, as professoras encararam o 'cantar' como algo 'pra valer'. Confiram algumas fotos do espetáculo:




Coral Céu da Boca, Santos SP, durante o espetáculo no espaço cênico Santa Elisa em Ribeirão Preto, SP no III Encontro Brasileiro de Côro Cênico, promovido pelo Côro Cênico Bossa Nossa. (Foto: Daniel Silva)


As 18:00hs aconteceu no espaço cênico Deborah Dubok a apresentação do grupo Óc Trombada, de São Paulo. O grupo possui vários espetáculos montados. Com visual jovem e dinâmico o Óc Trombada trouxe um estilo completamente diferente do 'coral'. O espetáculo-aula 'Corpo que canta' deixou todos da platéia com gostinho de 'quero mais'. O grupo ja possui trabalhos gravados e conta com uma página na internet que merece ser acessada; ai vai o link: http://www.actrombada.com.br/




Grupo Óc Trombada, SP, na apresentação do espetáculo 'Corpo que Canta', em Ribeirão Preto no III Encontro Brasileiro de Côro Cênico. (Foto: Daniel Silva)




À noite foi a vez de conhecermos mais uma vez o trabalho das professoras do Céu da Boca com espetáculo adulto.







Coral Céu da Boca no espetáculo "Raça"(Foto: Daniel Silva)












No dia 21/11 pela manhã tivemos um ótimo debate com os diretores musicais e artísticos dos grupos que se apresentaram no evento. O tema do debate foi: 'Processo Criativo', no qual cada um pôde expor sua experiência no processo de composição dos espetáculos, e também a criatividade no ato cênico.









Da esquerda para Direita: Bel Borges (Óc Trombada, São Paulo), Maestro Prata (Moenda de Canto, Fortaleza), Magno Bucci (Côro Cênico Bossa Nossa, Ribeirão Preto), Iva Passos (Coral Céu da Boca, Santos) e Tania Perticarrari (Coral Nossas Vozes, Piracicaba), no debate durante o III Encontro Brasileiro de Côro Cênico, em Ribeirão Preto SP. (Foto: Daniel Silva)



Logo após a mesa de debate, Iva Passos ofereceu uma oficina para as coralistas femininas (os masculinos ficaram só assistindo e morrendo de inveja rsrsrs)











Iva Passos durante sua oficina no III Encontro Brasileiro de Côros Cênicos que aconteceu nos dias 19 20 e 21 de Novembro 2009 em Ribeirão Preto SP. (Foto: Daniel Silva)








O dia 21/11 foi um dia repleto de muita coisa boa, muita informação e boas trocas de energias positivas. Pudemos nos deliciar com a apresentação do projeto comandado pela musicista Tânica Perticarrari, o Coral Nossas Vozes com o espetáculo 'Nossas Vozes por Nossas Vozes'. O Côro é composto por alunos adolescentes da periferia de Piracicaba, interior de SP. Além das atividades musicais para os adolescente, Tania acrescentou a presença dos pais no projeto criando um côro somente para os pais. O Projeto existe desde de 2003 e conta com o apoio cultural da Comgás. quem quiser saber mais e se emocionar com este projeto, acesse o link no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=bxvO8nYiLiE




Apresentação do Coral Nossas Vozes com o espetáculo 'Nossas Vozes por nossas vozes'. (Foto: Daniel Silva)




A noite do dia 21/11 foi a vez de conhecermos o trabalho brilhante do Côro Cênico Bossa Nossa, organizadores do evento. O Grupo contou com o apoio d mídia ribeirãopretana. Um link ao vivo do jornal Regional 1ª edição (TV Globo/EPTV) foi disponibilizado de maneira que toda a cidade e região recebesse o convite do grupo para o espetáculo que aconteceria logo mais à noite no espaço cênico Déborah Dubok.









O Diretor Cênico Magno Bucci concedendo entrevista ao vivo no Jornal Regional 1ª edição (EPTV/ TV Globo). (Foto: Gi Bertone)

















Côro Cênico Bossa Nossa aguardando a entrada da chamada ao vivo no Jornal Regional 1ª edição (EPTV/ TV Globo). (Foto: Gi Bertone)

















Bosseiros cantando ao vivo para o Jornal Regional 1ªedição (EPTV/ TV Globo). (Foto: Gi Bertone)









Como não poderia ser diferente, a apresentação do espetáculo '500 e tantas histórias' foi um dos espetáculos mais esperados do encontro. O côro cênico Bossa Nossa, à 18 anos na estrada, tem se tornado referência nacional no gênero. Sobre a direção cênica de Magno Bucci e direção musical de Adriane Biagini o espetáculo faz uma referência aos 500 anos do descobrimento do Brasil, com um repertório centrado na música popular brasileira. Músicas como: Oceano (Djavan), Aquarela co Brasil (Ary Barroso) e Pela Internet (Gilberto Gil) emocionam à quem ouve e assisti ao espetáculo. O grupo possui uma página na internet aonde é possivel conhecer um pouco mais da vida do grupo, ouvir e ver vídeos de outras apresentações do côro que ja se apresentou em países da Europa e esteve recentemente em temporada na cidade de Fortaleza, CE.













Côro Cênico Bossa Nossa no espetáculo '500 e tantas histórias'. (Foto: Sandra Hostini)


















Côro Cênico Bossa Nossa no espetáculo '500 e tantas histórias'. (Foto: Sandra Hostini)








Pessoas, muita coisa boa rolou durante a III edição do Encontro Brasileiro de Côros Cênicos, dentre elas aquelas pausinhas necessárias entre um Workshop e outro, como exemplo, uma paradinha para recompor as energias...rsrsrs












Fer, Eu, Gi e Milena...fazendo um esquenta antes do próximo espetáculo...(Foto: Chris)


















Chris, Fer, Gi, Mi e eu...(Foto: Garçom da lanchonete)










Renata (Bossa Nossa), Daniel (Óc Trombada). Eu (Bossa Nossa), Lívia Golden (Óc Trombada) e Milena (Bossa Nossa), durante o jantar de Lançamento do CD e DVD do Côro Cênico Bossa Nossa no Templo da Cidadania, Ribeirão Preto. (Foto: Daniel Silva)









Da esquerda para a direita: Andréia (Bossa Nossa), Milena (Bossa Nossa), Claudia Felisberto (Óc Trombada), Eu (Bossa Nossa) Bel Borges (Óc Trombada), Fernanda Cecchi (Bossa Nossa), Livia Golden (Óc Trombada) e Renata (Bossa Nossa). (Foto: Alguém que estava lá que eu não lembro kakakakaak)




Pessoas, sei que vocês estavam esperando que eu postasse no fim de semana o que aconteceu nesses dias..., mas não deu por conta da correria..., mas espero que tenham gostado. À todos que participaram tenho a certeza de que foram dias que somamos nossas energias em favor da Arte. Fica aqui meu agradecimento a todos que colaboraram para que este importantíssimo evento acontecesse. Um abraço carinhoso ao idealizador e bosseiro Odonio dos Anjos.


Odônio dos Anjos, presidente do Côro Cênico Bossa Nossa e idealizador do Encontro Brasileiro de Côro Cênico. " Odônio, não poderia deixar de postar uma fotinha sua, né? " (Foto: Daniel Silva).

Beijo no coração e muita música pra todos nós. Até mais!!!